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  • Foto do escritorVictor Huggo

"Corre que é CILADA"



É normal que muitos dos clientes/parceiros que me procuram para compor para seus filmes o façam a partir de ouvirem as músicas que publico aqui no meu site ou no meu perfil do Soundcloud. Há também aqueles que recebem meu nome como indicação de outros parceiros ou empresas com quem já trabalhei, mas ainda assim, estes passam pelas minhas composições já publicadas para ouvirem um pouco de mim. O que é bom… até a página 2.


    Certa vez fui procurado por uma diretora que ouviu minhas trilhas no Soundcloud e de imediato achou que uma das peças serviria perfeitamente para seu filme. A música era: o tema de uma dança que compus para o espetáculo “Bendito” uma comédia, com sotaque nordestino, bem folclórica (ouça aqui). O filme era: um vídeo institucional de uma empresa estrangeira de medicamentos mostrando sua expansão no Brasil, uma espécie de prestação de contas aos investidores.

    Bom, para qualquer ser humano, leigo, tanto em música quanto em cinema, o “casamento” entre a trilha e o filme descritos, não faria o menor sentido. Seria como sincronizar o tema do "Popeye" com a cena de abertura de “O Resgate do Soldado Ryan”... Isso, até que não foi difícil de mostrar à diretora, ainda que não fosse necessário, dada a obviedade da situação. O problema começou com a busca a partir daí.

    Quando esse tipo de pedido é feito por um diretor, o sinal vermelho de “Corre que é cilada, Bino” acende na hora, pois é evidente que o cliente está perdido, não tem a menor ideia do que quer, e isso vai te custar muito tempo de refações intermináveis, paciência infinita… e muitas vezes (maioria) você não será pago para isso.

    Nesses casos o melhor a fazer é não querer reinventar a roda. Minha solução: sugeri 5 opções de músicas já existentes, que tivessem a ver com o filme, após alguns minutos escolhemos juntos a que melhor se encaixava no projeto e a partir daí, compus uma música inédita com base na referência.

    Ao final, diretor satisfeito, compositor esgotado e nenhum email deste ultimo com aquele tom de “foi um prazer e espero que seja o primeiro de muitos”.

É normal que muitos dos clientes/parceiros que me procuram para compor para seus filmes o façam a partir de ouvirem as músicas que publico aqui no meu site ou no meu perfil do Soundcloud. Há também aqueles que recebem meu nome como indicação de outros parceiros ou empresas com quem já trabalhei, mas ainda assim, estes passam pelas minhas composições já publicadas para ouvirem um pouco de mim. O que é bom… até a página 2.

    Certa vez fui procurado por uma diretora que ouviu minhas trilhas no Soundcloud e de imediato achou que uma das peças serviria perfeitamente para seu filme. A música era: o tema de uma dança que compus para o espetáculo “Bendito” uma comédia, com sotaque nordestino, bem folclórica (ouça aqui). O filme era: um vídeo institucional de uma empresa estrangeira de medicamentos mostrando sua expansão no Brasil, uma espécie de prestação de contas aos investidores.

    Bom, para qualquer ser humano, leigo, tanto em música quanto em cinema, o “casamento” entre a trilha e o filme descritos, não faria o menor sentido. Seria como sincronizar o tema do "Popeye" com a cena de abertura de “O Resgate do Soldado Ryan”... Isso, até que não foi difícil de mostrar à diretora, ainda que não fosse necessário, dada a obviedade da situação. O problema começou com a busca a partir daí.

    Quando esse tipo de pedido é feito por um diretor, o sinal vermelho de “Corre que é cilada, Bino” acende na hora, pois é evidente que o cliente está perdido, não tem a menor ideia do que quer, e isso vai te custar muito tempo de refações intermináveis, paciência infinita… e muitas vezes (maioria) você não será pago para isso.

    Nesses casos o melhor a fazer é não querer reinventar a roda. Minha solução: sugeri 5 opções de músicas já existentes, que tivessem a ver com o filme, após alguns minutos escolhemos juntos a que melhor se encaixava no projeto e a partir daí, compus uma música inédita com base na referência.

    Ao final, diretor satisfeito, compositor esgotado e nenhum email deste ultimo com aquele tom de “foi um prazer e espero que seja o primeiro de muitos”.

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